sábado, 5 de junho de 2010
A arte do desencontro
Ruth: Eu estava disposta a ter uma noite legal... A fim de namorar... Sabe clima de começo de namoro? Então eu cheguei como se a gente não fosse casado, sabe? Prá rolar um clima de paquera? Fiz de conta que ele era um estranho, dei umas olhadas insinuantes...
Rogério: Mas aí, pro meu desespero, ela chega com a cara virada, de graça... Não tinha acontecido nada, estava tudo normal, e ela com aquele mau humor, assim do nada. Aí eu fiquei maus, dei um beijinho nela e corri prá cozinha cuidar da surpresa. Tudo bem, tá de mau humor, vamos ver se ela vai resistir a esse jantarzinho...
Ruth: Só que daí o Rogério me dá um beijinho bem ordinário, me empurra e sai correndo, sei lá, devia estar passando jogo na tv. Falei, quer saber de uma coisa? Hoje não vai ter jantar coisa nenhuma, eu é que não vou cozinhar para aquele estúpido. Peguei o telefone e pedi uma pizza.(pausa)(enternecida) Pedi de calabresa que o Rogério adora...Eu não queria brigar.
Rogério: Apesar de eu ter sacado que naquele dia ela estava louca pra brigar, eu me propus a fazer um jantarzinho bacana, uma coisinha romântica...
Esse é um trecho da crônica mais acessada em minha coluna. Quem ficou curioso por saber como acabou o tal jantar é só clicar no link abaixo:
http://www.itu.com.br/colunistas/artigo.asp?cod_conteudo=22424&adm=1
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