segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um crime sem pena, o primeiro folhetim via twitter

Segue os capítulos da semana que passou.

27/11 C 12 - Perambula p/ madrugada atrás de Ida. Ninguém sabe da menina. Quase amanhecendo retorna ao seu apê. Lá recebe uma notícia assombrosa


26/11 C 11- Ivo procura Ida e ñ a encontra. Percebe q o apê foi revirado. Preocupado c/ o estado precário da saúde de Ida vai a rua p/ procurá-la.

25/11 C10 - Ivo caminha apressado de volta à sua casa. As mãos suam frias. A respiração ofegante. Assusta ao encontrar a porta do seu apê aberta

24/11 C9 - Ivo se assusta com a campainha, corre até a cozinha e tenta abrir a porta de serviço. Tocam de novo. Ivo foge pela escada dos fundos.

23/11 C8 - Ida acorda no apê de Ivo. Furta um relógio e 2 camisetas. Parte antes q Ivo volte. Ainda doente retorna ao farol onde conheceu Ivo.

22/11 C7 - Ivo revira o apê. Passa 10 minutos na cozinha e descobre uma caixinha cheia de $ no armário da velha. Alguém toca a campainha, de novo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tem conto novo

Acabo de postar um novo conto.
Chama-se "Um caso de corporativismo. Um caso"
Abaixo segue um "tira-gosto":

"Seu Renato, sempre vestido impecavelmente, era um homem metódico. Um homem metódico. Marido exemplar. Era comentário geral a elegância de seu Renato. Poucos sabem colocar a camisa por dentro da calça como ele. Um perito. Sempre bem passadas. Perito. Um perito. Nenhum vinco fora de lugar. Mantinha como um tesouro a sua coleção de camisas. Todas beges. Beges.
Há meses uma coisa o intrigava: ao descer as escadas que o conduziam à calçada topava, cotidianamente, com um estranho prato de plástico preto com água pela metade. Parecia provocação de alguém. Provocação de alguém. O prato, mesmo depois de ser esvaziado e recolocado em seu devido lugar, amanhecia obstruindo o caminho do síndico, sempre com água pela metade. Com água pela metade.
As coisas estavam ficando insuportáveis a ponto de seu Renato convocar uma reunião com todos os funcionários do condomínio. Insuportáveis."
 Quer continuar? Esse conto está disponível na coluna "contos", abaixo, à direita.
Boa leitura.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nomes proféticos







Cada vez mais acredito menos em coincidências, o que sei, não significa nada. Escrevo isso só para tentar justificar uma brincadeira que fiz. Fiquei imaginando em que medida somos o que somos em função de nosso nome. Afinal nosso nome é nossa identificação máxima. Quando recebemos cartas, quando procuramos nosso nome numa lista ou assinamos um cheque o desenho do nosso nome é a coisa mais familiar do mundo, deixa de ser um conjunto de letras associadas segundo regras fonéticas para ser uma coisa só, um símbolo de nós mesmos.
Dando corda a esse devaneio brinquei de decifrador de destinos a partir unicamente dos nomes das pessoas. Se der certo posso até abrir uma tendinha lá na Matriz. A quem interessar, basta enviar-me seu nome que direi seu destino. Abaixo segue uma lista de clientes satisfeitos.
Iris é oculista;
Amado ganhou mais um fã clube;
Flora estuda botânica;
Eugênio sempre foi um narcisista;
Lindomar entrou para a marinha;
Caio levou um tombo;
Glória sagrou-se campeã;
Margarida, Hortência e Rosa têm uma floricultura;
Omar mudou-se para o litoral;
Eudes publicou uma autobiografia;
Caim chutou um cachorro;
Aguiar é motorista;
Mercedes é linda, uma máquina;
Serena dá cursos de meditação;
Jurema adora ervilha
e eu agradeço tua leitura.


domingo, 21 de novembro de 2010

Um crime sem pena - de 15 a 20/11

Segue os capítulos da semana da primeira novela via Twitter - Um crime sem pena

20/11 C6- 5 lances de escada e a faquinha. Entra. O cheiro da velha. Aceita seu ódio p/ ela. O cheiro. Na lista de inquilinos lê: "Ivo-lixo".
19/11 C5- Ivo, caminha p/ casa de Ana. Rumina uma ideia: decisões drásticas nos tornam donos de nossos destinos. Se convence disso. Chega enfim
18/11 C4-Ida, 5, órfã é escravizada p/ mãe de rua. Doente e faminta comove Ivo. Ele a trata e ela adormece. Ivo, perturbado, retoma seu plano.
17/11 C 3: Rumo ao apto de Ana, Ivo encontra Ida, 5, doente e moradora de rua. A menina conta sua história a Ivo q se comove e leva-a p/ sua casa.
16/11 Cap 2: Ivo acha Ana uma velha mercenária e avarenta. Para Ana, Ivo não passa de um vagabundo desempregado. A velha mora só e Ivo sabe disso
15/11 Ivo, 27, desempregado, deve 6 meses de aluguel. Ana. 83, viúva, vive do $ desse aluguel. Situação insustentável. Ivo tem 1 plano abominável.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um crime sem pena - Folhetim via twitter


Acabo de começar um folhetim via twitter. Serão capítulos diários, enviados entre 20 e 21hs.
Aqui no blog trarei, semanalmete, o conteúdo da semana que passou.

08/11- Crime, suspense, emoção. O primeiro folhetim via twitter está chegando. Em breve. Divulgue, ReTuíte.

09/11- Um crime, um suspeito, nenhum motivo. Dia 15/11 começa o primeiro folhetim via twitter da história.

10/11- Um encontro com uma garota de cinco anos pode mudar a sua vida. Dia 15/11 no primeiro folhetim via twitter. Aguarde.

11/11- Um investigador dissimulado vai deixar o criminoso em pânico. "Será q ele já sabe q fui eu?" Dia 15/11 no primeiro folhetim via twitter.

12/11- De segunda a sexta um novo capítulo a cada dia. Por quanto tempo pode durar um crime perfeito? Dia 15/11 no primeiro folhetim via twitter.

13/11 - Uma garota de cinco anos precisa salvar um assassino. A partir do dia 15/11 no primeiro folhetim via twitter. Está chegando a hora!

15/11 - Um crime sem pena - O 1º folhetim via twitter está começando hoje. Será 1 cap. diário de segunda a sáb. Em seguida vc vai receber o 1º cap

15/11 Cap 1:Ivo, 27, desempregado, deve 6 meses de aluguel. Ana. 83, viúva, vive do $ desse aluguel. Situação insustentável. Ivo tem 1 plano abominável.

16/11 Cap 2:Ivo acha Ana uma velha mercenária e avarenta. Para Ana, Ivo não passa de um vagabundo desempregado. A velha mora só e Ivo sabe disso.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Alta tensão



















O portão da Light era de ferro,
cada gol que a criançada fazia
gerava um estrondo tão forte
que acordava o vizinho.
Sua presença furiosa no portão
nos deixava em estado de choque.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Alívio

Qualquer amor, por menor que seja,
é já como uma bóia lançada na direção
da multidão de náufragos agonizantes,
um sentido provisório para a existência absurda.